Mais uma vez os analistas do mercado financeiro pioraram as suas projeções para a inflação em 2021, segundo a Pesquisa Focus de 01/10 do Banco Central. “O ambiente doméstico caracterizado por incertezas fiscais e a crise hídrica, que tem pressionado as tarifas de energia elétrica, continuam influenciando as projeções para a economia nacional em 2021 e também em 2022”, salienta a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.
Pela 26ª semana consecutiva, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), indicador oficial da inflação no País, aumentaram. Em 24/09 espera-se alta de 8,45%, agora aguarda-se elevação de 8,51%. O limite superior da meta inflacionária em 2021 é de 5,25%.
No que se refere ao PIB, apesar da elevação das estimativas para a inflação, a perspectiva de crescimento da economia nacional, em 2021, manteve-se, pela terceira semana consecutiva, em 5,04%.
Também pela terceira semana consecutiva, a pesquisa Focus, projetou que o dólar encerrará 2021 em R$5,20.
Já quanto aos juros, mesmo com o incremento nas projeções da inflação, o mercado financeiro manteve a expectativa de que a Selic encerrará 2021 em 8,25%.
Veja a íntegra da análise no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC, com as estimativas para 2021 e 2022.
A ação integra o projeto “Banco de Dados da Construção – BDC”, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).