Pela sétima vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa Selic, que passou de 7,75% para 9,25% ao ano. Foi o segundo aumento sucessivo de 1,5 ponto percentual neste ano. Com isso, a Selic acumulou alta de 7,25 pontos percentuais neste ano e voltou ao patamar de julho de 2017.
Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a justificativa para o forte aumento dos juros tem sido a preocupação com a inflação.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,) aumentou 8,24% nos primeiros dez meses de 2021.
Pela pesquisa Focus, divulgada semanalmente pelo Banco Central, o IPCA encerrará o ano em 10,18%. “Caso confirmado, esse será o maior aumento observado desde 2015. Vale lembrar que o teto da meta inflacionária em 2021 é de 5,25%. As elevações dos preços dos combustíveis, da energia elétrica e da alimentação são fatores que têm contribuído especialmente para o incremento da inflação nacional”, frisou Vasconcelos.
Veja íntegra da análise da economista Ieda Vasconcelos no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC.
A ação integra o projeto “Banco de Dados da Construção – BDC”, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).