Apesar dos inúmeros desafios, 2022 foi um ano no qual o trabalho, resiliência, criatividade, empenho e proatividade da construção civil levaram o setor a consolidar-se como essencial para a economia brasileira e grande gerador de riquezas para o país.
Enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) nacional deve crescer algo em torno de 3% no ano, a estimativa de entidades como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-SP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) é que a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo setor chegue a 7%.
Além de ser o dobro da estimativa de crescimento para o PIB brasileiro, o resultado é 3,5 maior do que a previsão inicial para a construção civil em 2022, que era de 2%.
Pelo segundo ano consecutivo a alta do PIB da construção será superior à da economia nacional. Isso não ocorria desde 2012/2013. Outro destaque é o incremento das atividades do biênio 2021/2022, que será de 16,28%, o maior desde o período 2010/2011, quando cresceu 22,37%.
O mercado formal de trabalho da construção também registrou o melhor desempenho dos últimos 10 anos. De janeiro a outubro de 2022, o setor gerou um saldo positivo de 288.517 novas vagas com carteira assinada, conforme os dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho. Ao todo, a construção civil emprega mais de 2,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada no Brasil, sendo mais de 665 mil vagas geradas no ano que se encerrou. Essas vagas incluem desde o mais alto executivo e especializado engenheiro até o trabalhador sem nenhuma qualificação profissional.
Números como esses ressaltam a relevância e a importância da construção para o desenvolvimento sustentável do país.
Mesmo enfrentando uma situação menos favorável, com alta nos juros e do preços de insumos e imóveis, o crescimento do setor esteve acima dos demais.
Nossa força não está apenas na economia, mas também no social. Como sempre destaca o presidente da CBIC | Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, “quando o Brasil nos dá condição, respondemos com geração de renda, estabilidade social, melhoria da qualidade de vida das pessoas”.
Assim esperamos do novo governo federal, que inicia cercado de incertezas. E também das administrações públicas estaduais e de Ribeirão Preto. Deem condições de trabalho, e a construção civil responderá positivamente!