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6 de Julho de 2022 às 09:07

Cidades e Construções: Ribeirão abaixo da média brasileira de emprego na construção


O Ministério do Trabalho e Previdência divulgou na semana passada os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) referentes a maio.

Em Ribeirão Preto, ainda que a variação na abertura de oportunidades tenha sido praticamente estável (0,86%) em relação ao mês anterior, a geração de empregos foi positiva. Foram criados 1.939 novos postos de trabalho criados, destacando as vagas preenchidas no setor de serviços: 1.320 – ou seja, quase 70%.

 A construção civil, setor considerado essencial pela grande quantidade de vagas tradicionalmente geradas, foi a responsável em maio por apenas 40 (algo em torno de 2%).

Embora encerre uma série negativa dos primeiros meses, esse número é reflexo, entre outros, da insegurança que ainda enfrentamos, causada pela desatualização da legislação que regulamenta o setor, atrasando e dificultando aprovações, assim como o alto estoque de imóveis, o percentual de crescimento foi menor do que no país como um todo.

Enquanto isso, considerando-se todo o território brasileiro a construção civil gerou 35.445 novos postos de trabalho com carteira assinada em maio, ainda conforme dados do Novo Caged.

O resultado apresenta o melhor desempenho registrado pelo mercado de trabalho formal do setor desde fevereiro, quando foram criados 39.200 novos empregos.

Nos primeiros cinco meses do ano o setor da construção já gerou 155.507 novos postos de trabalho. Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, o número de trabalhadores no setor já registrou incremento de 6,74% neste ano. Em dezembro do ano passado eram 2,308 milhões de trabalhadores, em maio esse número passou para 2,464 milhões.

Destaca-se que, apesar de a construção responder por 5,9% do total de trabalhadores formais no País, ela foi responsável pela criação de 12,8% das novas vagas criadas em maio/2022.

No setor, a criação de novas vagas continua sendo impulsionada pelos segmentos de Construção de Edifícios e Serviços Especializados para a Construção, que, em maio, foram responsáveis por 15.908 e 10.975 novos empregos, respectivamente.

O segmento de obras de infraestrutura também registrou resultado positivo, mas em menor patamar: 8.562 novas vagas.