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29 de Novembro de 2022 às 11:11

Cidades e Construções_ Construção civil deve crescer 6% em 2022


Em nosso último artigo destacamos a força da construção civil para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

A recuperação do setor, que não parou durante a pandemia, consolidando-se como essencial para a nossa economia, já se mostrou clara desde o início do segundo semestre em todo o país.

Ribeirão Preto, onde somos os maiores arrecadadores de impostos e tributos, além de empregarmos direta e indiretamente dezenas de milhares de pessoas, sente esse vigor com o aquecimento do setor, que gera impactos positivos em toda economia local.

Para o próximo ano, a expectativa é pela manutenção desse crescimento.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) elevou de 3,5% para 6% a projeção de crescimento do setor em 2022.

De acordo com a economista Ieda Vasconcelos, o setor surpreendeu. “Depois de registrar alta de 9,7% em 2021, era esperado um crescimento de 3,5% neste ano. Entretanto, os números já conhecidos do segundo semestre levaram a uma forte revisão de estimativa. Dessa forma, a construção registrará o segundo ano consecutivo de alta superior à economia nacional, o que não acontecia desde 2012/2013″.

Ela também destaca que o incremento das atividades do biênio 2021/2022 será de 16,28%, que é o maior desde o período 2010/2011, quando cresceu 22,37%.

Os resultados do PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil no 2º trimestre deste ano superaram os da economia nacional em todas as bases de comparação e mostraram que o setor apresenta alta há oito trimestres consecutivos. O resultado acumulado em quatro trimestres, comparado com os quatro trimestres anteriores, mostra um crescimento do segmento de 10,5% contra 2,6% do PIB do país – ou seja, mais do que quatro vezes maior!

Ainda é preciso cautela, pois o setor ainda está longe de alcançar o seu pico. Apesar do desempenho positivo, o nível de atividades da construção civil está 23,69% inferior ao registrado no início de 2014.

Já a economia nacional está 0,3% inferior ao seu maior patamar, também alcançado no início de 2014. Considerando a alta de 6% para a construção, em 2022, o setor ainda acumulará queda de 21,59% no período 2014-2022. Ou seja, a construção ainda precisa avançar muito para recuperar o seu ritmo de atividades.

Fica, como esperança para o próximo ano, a frase do presidente da CBIC José Carlos Martins, que resume a missão da indústria da construção: “Quando o Brasil nos dá condição, respondemos com geração de renda, estabilidade social, melhoria da qualidade de vida das pessoas”.