A construção civil brasileira gerou 30.257 novas vagas em junho, crescimento de 0,49% em relação ao mês anterior, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na semana passada, dia 28/07, pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Encerrando o primeiro semestre do ano, são 8% a mais de empregos em comparação com dezembro. No acumulado dos 12 últimos meses, o aumento chega a 11%.
Em comparação a outros setores, o crescimento está abaixo de serviços (+124.534 vagas), do comércio (+47.176,) da indústria (+41.517) e da agropecuária (+34.460).
O estado que mais gerou vagas na construção em junho foi São Paulo, com saldo de quase 5 mil empregos.
Ainda segundo o Caged, existem atualmente no Brasil 2,49 milhões de trabalhadores com carteira assinada na construção civil.
Em Ribeirão Preto, o emprego também recuou – e não apenas na construção civil. Depois de ser a terceira cidade a gerar mais vagas no estado de São Paulo, em junho despencou para a 15ª posição, com 605 oportunidades.
Na construção civil o superávit em junho foi de 12 carteiras assinadas, fruto de 820 admissões e 808 demissões. Entre janeiro e junho esse número é de 64 vagas, e no acumulado dos últimos 12 meses chega a 912.
Nossa cidade é líder regional, resultado de um progressismo que sempre ostentou e fez jus. É necessário planejamento para que cresça, amplie oportunidades.
Mas não podemos “tapar o sol com a peneira”. Precisamos cuidado para que Ribeirão Preto avance e se desenvolva com infraestrutura – e não um crescimento desenfreado, que resulte em graves consequências para a população.
A cidade apresenta gargalos pela inexistência de um planejamento integrando que leve em consideração a vocação e as demandas locais.
É preciso mapear e projetar as necessidades futuras para daqui a, pelo menos, três décadas. Sem isso, continuaremos crescendo, como diz a expressão popular, “ao Deus dará”.