A construção civil registrou, pelo oitavo mês consecutivo, resultados positivos no seu mercado de trabalho formal. Segundo os dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira (29/09) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, em agosto o setor gerou 32.005 novas vagas com carteira assinada em todo o País.
Esse foi o terceiro melhor saldo de novos empregos criados pelo setor em 2021, e ficou inferior somente aos meses de janeiro (43.927) e fevereiro (44.133).
Em agosto, o salário médio de admissão do trabalhador formal da construção foi de R$ 1.843,79, valor superior à média nacional (R$ 1.792,07), e também maior do que o valor da Indústria Geral (R$ 1.755,22), da Indústria de Transformação (R$ 1.733,85) e do Comércio (R$ 1.544,73). No segmento de Serviços, a referida média correspondeu a R$ 1.947,92.
“Esses dados contribuem para demonstrar a importância da construção civil na economia brasileira”, frisa a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.
“Mesmo diante das incertezas do cenário atual, caracterizado por inflação persistente, com destaque para o aumento nos custos com materiais de construção, taxa de juros em elevação, incertezas fiscais e redução das estimativas de crescimento da economia nacional no próximo ano, a construção civil segue gerando novos postos de trabalho com carteira assinada, contribuindo para ajudar o País a superar as suas dificuldades no mercado de trabalho”, completa a economista.
Veja a íntegra da análise sobre o Novo Caged no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC.
A ação integra o projeto “Banco de Dados da Construção – BDC”, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).