O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) anunciou que, a partir de julho deste ano, a análise estatística do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) terá alterações no formato de apuração.
A instituição contou que a ponderação será desdobrada em três padrões construtivos: econômico, médio e alto. O resultado final do INCC será, então, a média ponderada entre os três subíndices.
Além do INCC, os Índices de Custo da Construção (ICC) de suas sete cidades componentes (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília), bem como o INCC-10, INCC-M e INCC-DI, também serão apurados através do novo sistema.
O INCC-10 analisa a evolução dos custos na construção civil e corresponde a 10% do Índice Geral de Preços — 10 (IGP-10). O INCC-M, por sua vez, capta a evolução de custos de construções residenciais e o INCC-DI representa o índice de correção de todos os valores ainda devidos, até a entrega das chaves.
A revisão da estrutura de ponderação foi feita com base em estudos sobre o setor realizados pelo FGV/Ibre ao longo dos últimos dois anos.
O FGV/Ibre também divulgou alterações em relação à estrutura atual. O comunicado inclui:
• Aumento do número de subitens, de 52 para 79;
• Aumento do número de itens, de 11 para 20; e
• Redução do número de subgrupos, de 10 para 9, com a saída do subgrupo Serviços Pessoais e seus respectivos subitens: Refeição Pronta no Local de Trabalho e Vale Transporte.
O número de grupos ficará estável. Em junho, o FGV/Ibre divulgará mais detalhes sobre a estrutura do INCC e seus componentes.
Veja o comunicado do FGV/Ibre aqui.