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Notícias

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8 de Junho de 2021 às 10:06

Loteamentos impulsionam economia durante pandemia


A pandemia e suas consequentes sequelas na economia brasileira tem diminuído as boas notícias do setor, mesmo em municípios expressivos como Ribeirão Preto.⁣⁣⁣
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Neste cenário, a construção civil "puxou" a recuperação econômica, destacando-se a atividade de loteamentos, tanto abertos quanto fechados, que vem conseguindo bons resultados em grande parte do interior paulista.⁣⁣⁣
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⁣⁣⁣Numa entrevista coletiva virtual nesta quarta-feira (09/06), às 10 horas, o presidente da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AELO), Caio Portugal, e o sócio diretor da Brain Bureau de Inteligência Corporativa, Fábio Tadeu Araújo, revelarão os números mais recentes da Pesquisa do Mercado de Loteamentos do Estado de São Paulo, os referentes ao primeiro trimestre de 2021.⁣⁣⁣
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A AELO, à qual é filiada a Assilcon-RP | Associação das Incorporadoras, Loteadoras e Construtoras de Ribeirão Preto faz parte, é uma entidade de âmbito nacional, com associados em 17 estados, enquanto a Brain realiza tais pesquisas trimestralmente, em parceria com a AELO e o Secovi-SP, desde o final de 2017.⁣⁣⁣
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Em 2 de março, em reunião com associados da AELO, Secovi-SP e SindusCon-SP, Fábio Tadeu Araújo apresentou o balanço de 2020, com um panorama dos 65 municípios paulistas de mais intenso movimento de projetos no Grupo de Analise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo (Graprohab), órgão ligado à Secretaria da Habitação do governo paulista.⁣⁣⁣
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No Brasil, de acordo com o que já se esperava, diante dos reflexos da pandemia e da saúde pública sobre vários setores da economia, não foi nada positivo o balanço da Pesquisa do Mercado de Loteamentos nas cinco regiões do País: o número de lotes lançados em 2020 caiu 39% em relação ao total de 2019.  A queda de vendas foi menos acentuada, 16%. E Fábio explicou que “quanto maior a empresa, mais ela roubou das pequenas e médias no mercado”.⁣⁣⁣
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Já a pesquisa sobre o Estado de São Paulo revelou uma expressiva queda do estoque de lotes, de 61.225 no início de 2018 para 37.177 no final de 2020, algo que, segundo Fábio, aponta para boa demanda no mercado. “Isto confirma aquilo que já havíamos comentado nas duas últimas reuniões do CDU do ano passado, o fato de o isolamento social decorrente da prevenção contra a covid-19 ter levado as famílias a repensar sobre suas moradias. O sistema de home office demonstrou que é possível trocar o apartamento da cidade grande por um lote em lugar mais tranquilo para construir a casa própria de acordo com as ambições de cada um quanto à qualidade de vida.”⁣⁣⁣
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No entanto, os 65 municípios paulistas pesquisados revelam uma queda de 28% quanto aos empreendimentos lançados em 2020, na comparação com 2019: de 120 para 87. Em número de lotes lançados, a queda foi de 23%, de 40.969 para 31.478. Fábio ressaltou que houve queda maior na faixa dos loteamentos de alto padrão.⁣⁣⁣
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A região de Campinas manteve o primeiro lugar entre as regiões do Estado com mais lançamentos: foram 8.731 lotes em 2020. O segundo lugar ficou com a região de Sorocaba, 5.576. O terceiro, com a região de Ribeirão Preto, 4.347. O pódio é completado pelas regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba.⁣⁣⁣
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Já o número de lotes vendidos no Estado sofreu pequena queda, 6%, de 41.731 em 2019 para 39.020 em 2020. ⁣⁣⁣
Portanto, a entrevista coletiva desta quarta-feira indicará se a tendência relativamente positiva do levantamento de 2020, ano de plena pandemia, está sendo seguida no Estado de São Paulo em 2021 ou vem ocorrendo alguma reversão.

O evento é aberto ao público, que pode acessar pelo endereço eletrônico https://aellink.aelo.com.br/cl/PK4wx/L6/b11f/NYpQLlDsWL3/BJrV/KuOS0NlGFqs/1/