Os analistas do mercado financeiro continuam piorando as suas projeções para a inflação e os juros básicos da economia para 2021 e 2022, diante das incertezas no cenário doméstico, especialmente com o risco da crise energética e riscos fiscais, de acordo com as últimas projeções da pesquisa Focus, do Banco Central.
No que se refere à inflação, pela 24ª semana consecutiva as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) aumentaram. Em 10/09 espera-se alta de 8% para este indicador em 2021, agora aguarda-se elevação de 8,35%.
Caso confirmado, segundo a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) será a maior inflação anual registrada pelo País desde 2015, quando o IPCA atingiu 10,67%.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), apesar da elevação das estimativas para a inflação e para os juros em 2021, a projeção para o crescimento do PIB Brasil neste ano foi mantida em 5,04%.
Já quanto ao câmbio, a previsão é que o dólar encerre 2021 em R$ 5,20, mesmo valor observado na semana anterior.
A expectativa para os juros básicos da economia, no entanto, voltou a sofrer deterioração. “Espera-se que a Selic encerre 2021 em 8,25%”, destaca Vasconcelos, ressaltando que nos dias 21 e 22/09 será realizada uma nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir uma nova taxa de juros. As revisões para a Selic estão acontecendo diante de um cenário interno mais conturbado e com a inflação persistente.
Veja a íntegra da análise no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC.
A ação integra o projeto “Banco de Dados da Construção – BDC”, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Nacional).